Anda, meu velho/Vem andar comigo que eu te empresto meu braço/Não se moleste com seu passo claudicante, traga sua bengala de castão prateado /Não se lastime da visão deteriorada, ponha seus óculos de fundo de garrafa e vem
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Luciano Alberto de Castro é mineiro de Teófilo Otoni, cruzeirense, dentista e professor da Universidade Federal de Goiás. Mora em Goiânia. Paralelamente à docência, dedica-se à música e literatura, atuando como compositor, cronista, contista e poeta. O autor se considera um apaixonado pelas várias formas de arte, pela história do Brasil, pelas plantas e passarinhos. Colabora para várias revistas, sites e jornais brasileiros e é um dos autores da Coletânea Clube dos Escritores publicado pela e-Galáxia. Atualmente, prepara material para o seu primeiro livro de crônicas.
Anda, meu velho/Vem andar comigo que eu te empresto meu braço/Não se moleste com seu passo claudicante, traga sua bengala de castão prateado /Não se lastime da visão deteriorada, ponha seus óculos de fundo de garrafa e vem
Continuar lendoAprendi que tudo é meio, tudo é quase, tudo é parte
Continuar lendoHoje é dia dos tempos verbais destroçados
Da comemoração abortada
Da taça de vinho vazia[…]
Por vezes me pego meio assim-assim. Não querer falar, nem ler o pasquim. Não quero escutar nem Gabi Melim. Não quer cheirar nem flor de jasmim. Chego a renunciar uma mesa de bar na Gal San Martín.
Continuar lendoNão saberia dizer, num ato, quem sou eu/E acho que nem existe, de fato, esse eu entidade única/Em mim, por exemplo, há vários deles, coexistindo desarmonicamente[…]
Continuar lendoDe onde vens?/Venho do norte, do porto de Sidom. /Que fazes por estas bandas? /Compro, vendo, negocio. Ando pelas estradas a mascatear. /Como te chamas?/Hassan./Sou Jacob! […]
Continuar lendoNo porão, entre sacos de mantimentos e caixas de azeite, dormitavam homens pretos, vacas, porcos, galinhas e um puríssimo-sangue lusitano, belo, triste e finalmente dócil […]
Continuar lendoOs filhos, que quase nunca a visitavam no mesmo dia, resolveram agradá-la e viriam vê-la naquele domingo. “Há quanto tempo não almoçamos todos juntos. O pai de vocês vai ficar muito satisfeito” […]
Continuar lendoNo pragmatismo da urbe, não cabe ter dó de planta, sentimentalismo banal
Na sociedade moderna, mobilidade é tudo e uma placa de trânsito é fundamental […]
Osso de latifundiário, osso de posseiro, osso de beata, osso de meretriz
Tudo vira a mesma matéria: dura, inerte, calcárea
Tudo vira o mesmo despojo
A vida vária é mais divertida. Essa hipótese advém do meu temperamento inquieto. Talvez esteja errado.
Continuar lendoEu não tinha princesa
Não tinha bodoque
Não tinha pião
Mas tinha um cavalo e isso me bastava