Não estranhe se, em vez de um medicamento, seu médico lhe receitar na próxima consulta… música! A notícia de pesquisas sobre esse tema vem do Instituto do Cérebro de Brasília, que reuniu alguns trabalhos sobre o assunto. Os efeitos sobre o sistema nervoso ficaram provados em experiências junto a pacientes em UTI. Escutar boa música pode modular os circuitos da dor e reduzir a ansiedade.
A tese é reforçada por um trabalho publicado na revista inglesa Brain. Nesse caso, o que se constatou é que a música pode colaborar na reabilitação de pacientes com derrame cerebral, estimulando a recuperação da memória e da atenção.
O instituto menciona ainda outros estudos que relatam o benefício em portadores de doenças cardiovasculares, reduzindo a pressão arterial e a frequência cardíaca e respiratória.
O mecanismo que explica esses resultados é a ativação pela música de centros cerebrais que modulam o sistema nervoso autônomo, promovendo uma redução da descarga de adrenalina e hormônios do estresse.
Inclua no seu dia a dia uma dose diária farta desse “remédio”, tomado a gosto, no seu ritmo preferido, sem contraindicação. É claro que você não está dispensado do receituário tradicional de autoria do seu médico. Faça a parceria entre um bom som e o melhor que a medicina pode oferecer. Questão de bom senso.
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